Hoje
abordaremos a questão do luto pela morte da mãe. Seja recente ou há muito
tempo, geralmente é difícil lidar com a dor da saudade, com a dor que essa
perda traz. Como fazer, o que fazer com essa falta?
Primeiro
é preciso pensar que a mãe continua. Sim, continua! Não em uma presença física,
não em uma comunicação direta, mas ela vive e se perpetua. Pois ela vive,
através de você! Sim! Por que todos somos 50% nosso pai e 50% nossa mãe. Isso é
genética, mas também constelação. Se você tem isso em mente, consegue entender
que você e ela continuam ligados pela sua própria vida, porque a vida chegou a
você através do sim dela! Por isso, sempre que precisar, lembre-se não da
distância, mas sim que sua mãe está em você, com você. Por que você transmite
através do seu propósito ou dos seus filhos a vida que veio dela.
E
para amenizar a dor dessa falta, te convido a fazer um exercício:
“Pegue
uma almofada ou travesseiro. Feche seus olhos por um momento. Faça algumas
respirações mais profundas, e imagine sua mãe diante de você. Como você se
lembra: pode ser o rosto, ou a sombra, não importa. Apenas sinta a presença de
sua mãe diante de você. E que ela te convida a ser embalado por ela. Ninado,
como ela fazia quando você era bebê. E aos poucos abrace essa almofada e
permita que seu corpo faça o movimento de balançar...na direção e velocidades
necessárias para que seu medo e desconfiança deem lugar a sensação de alívio e
conforto. Se as lágrimas vierem, permita. E depois de algum tempo curtindo a
sensação de proteção você vai dizer para sua mãe: “Mamãe, eu senti tanto a sua
falta. Eu senti muito. Mas agora eu sei que também há um pouco de você em mim.
Pois eu sou 50% você. Por isso sei que você vai estar sempre comigo. Te peço a
benção se eu fizer algo de bom com a minha vida”.
E vá dizendo, quantas vezes forem necessárias até você sentir
que essa mensagem está integrada. Agora você pode acessar a sua mãe não mais
através da dor da saudade, mas na certeza de que sua mãe está presente em você!
“Olhei ao lado e vi paisagem. Abri a porta, era o passado. Abracei, deitei. Debrucei. Esgotei. Era você em mim passeando sob o meu olhar. Era a tua presença não física, que usava das minhas dores. Eram fotografias aleatórias, passagens transitórias. Olhei pra frente, me despedi. Um dia nos vemos em alguma constelação.”
Autor Desconhecido
Carolina Palma Priotto
Constelação Sistêmica Familiar Individual e em Grupo
Foz do Iguaçu e Santa Terezinha De Itaipu
(45) 99969-8549
AAutor Desconhecido
Autor
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